A meta do canoísta é virar o maior medalhista olímpico do Brasil. Veterana de duas Olimpíadas com a seleção brasileira feminina de rugby, Raquel tem uma história de vida inspiradora. Isaquias Queiroz e Raquel Kochhann serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura das Olimpíadas
Na noite desta segunda-feira (22), o Jornal Nacional mostrou os atletas que vão ter a honra de carregar a bandeira do Brasil na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris.
Nas duas últimas Olimpíadas, Isaquias Queiroz conquistou quatro medalhas – um ouro, duas pratas e um bronze. Já estava na hora de entregar a bandeira do Brasil para ele celebrar as vitórias.
“Não podia ser outra pessoa. O porta-bandeira vai estar em um barco no Rio Sena. Então, tem toda a referência com a canoagem, comigo, com a minha trajetória”, diz.
Ele teve a confirmação da notícia nos lagos de Mortágua, em Portugal, local que a Confederação Brasileira de Canoagem escolheu para a reta final da preparação para os Jogos Olímpicos. O Isaquias vai viajar para a França nesta semana só para ser porta-bandeira. Depois, ele volta a Portugal, termina o treinamento e retorna a Paris na última semana dos Jogos. A meta do Isaquias é virar o maior medalhista olímpico do Brasil.
“Espero que sim. Poder sair de lá com as duas medalhas. E eu não quero só as duas medalhas. Eu quero as duas de ouro”, afirma.
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Isaquias Queiroz e Raquel Kochhann serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris
Jornal Nacional/ Reprodução
A companheira do Isaquias na cerimônia de abertura já está na França, em Saint Ouen, na sede do Time Brasil. A Raquel Kochhann é uma veterana de duas Olimpíadas com a seleção brasileira feminina de rugby. Tem uma história de vida inspiradora. Mas ela não faz ideia de que é a escolhida. Por enquanto, é tudo segredo.
“Existe vida depois de um diagnóstico de câncer”, diz Raquel.
De repente, no meio de uma entrevista, a surpresa.
“Anunciar você como porta-bandeira da cerimônia de abertura”, diz Rogério Sampaio, diretor-geral do COB.
Um reconhecimento à força e à coragem dessa catarinense. Dos Jogos de Tóquio para cá, a Raquel descobriu um câncer de mama e um tumor ósseo no esterno, o osso do peito. Passou pela cirurgia de mastectomia e sessões de quimioterapia praticamente sem parar de treinar. Com disciplina, ela voltou a disputar jogos oficiais em janeiro de 2024.
“Eu devo ao esporte a recuperação do meu corpo durante esse tratamento, porque o que era pedido que eu fizesse, eu fazia ao pé da letra e o resultado foi positivo”, conta Raquel Kochhann.
“São atletas de excelência e merecem todo o nosso respeito. O Isaquias dispensa comentários em termos de resultados. A Raquel Kochhann é um símbolo total de superação e está novamente na seleção como capitã”, afirma Paulo Wanderley, presidente do COB.
“O Isaquias, para mim, é uma inspiração. Que honra poder estar lá com ele”, afirma Raquel.
“Acho que vai ser um momento mágico para os dois”, vibra Isaquias.
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