Surfistas brasileiros brigam por medalha em Teahupoo, na Polinésia Francesa. Surfe começa com Medina e Chumbinho classificando, Filipinho vai à repescagem
Na Polinésia Francesa, começou neste sábado (27) a competição de surfe.
Paz e contemplação? Temos. Mas só da beira-mar, porque a 500 m para dentro, é onda grande. Sobre os corais, uma queda deixa marcas. Medina conhece o risco de Teahupoo – e também a glória. Ganhou duas etapas do mundial lá. Trouxe essa bagagem para a estreia e venceu a bateria. Trinta anos; metade como profissional. Tem outros sonhos, além do pódio olímpico.
“Acho que essa vai ser minha maior conquista: meu sonho é ser pai. Acho que vai acontecer na hora certa”, disse o surfista Gabriel Medina.
Mas teve um momento raro, neste sábado (27), em que a onda de Teahupoo virou marolinha; quase parou bem na hora em que o bicampeão do mundial Filipe Toledo estava em ação. Filipe não conseguiu pegar onda para liderar a bateria. Vai para a repescagem neste domingo (28).
Já João Chianca avançou à próxima fase, para orgulho de papai e de mamãe. Gustavo e Michelle viveram de perto o drama do filho, que sofreu grave acidente em um treino e ficou quatro meses em recuperação.
“Foi doloroso, mas foi vitorioso”, diz Michele Chianca, mãe de Lucas Chumbo.
“Essa experiência foi de uma maneira muito positiva para o crescimento dele, para a experiência que ele adquiriu”, afirma Gustavo Chianca, pai e Lucas Chumbo.
“Grande parte das pessoas que me conhecem, realmente, sempre me apontam como favorito nessas condições. Mas o que eu tenho feito para me acalmar é realmente me concentrar ao máximo para chegar lá e conseguir explorar todo o meu potencial”, disse o surfista João Chianca.
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