Navegantes foram presos. Segundo a organização Médicos Sem Fronteiras, ação é feita para inibir os resgates. Bote com refugiados é incendiado pela milicia no mar Mediterrâneo;
Segundo a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), as milícias da Líbia costumam rondar o navio da ONG para inibir os resgates de refugiados no Mar Mediterrâneo. Isso é tão frequente que a equipe catalogou os tipos de embarcação usadas pelos milicianos.
“Esse barco é muito encontrado no oeste da Líbia e, nos últimos anos, está mais envolvido em controle de imigração, o que significa que fazem prisões de imigrantes. E nós sabemos que vários abusos estão acontecendo nos centros de detenção”, relata o assistente social do MSF Loan Torondel.
Da sala de controle, a equipe do MSF observa uma movimentação suspeita de outros barcos. Nesse momento, surge a possibilidade do resgate de um bote com mais de 100 imigrantes. Três embarcações estão a caminho deles: um pequeno barco de milicianos, uma patrulha da marinha da Líbia e o navio dos Médicos Sem Fronteiras.
De longe, é possível ver que a milícia chega primeiro, prende os refugiados e coloca fogo nos botes. Veja no vídeo acima.
Rota mais perigosa do mundo
O Profissão Repórter desta terça-feira (30) embarcou em uma missão de resgate de refugiados na rota migratória mais perigosa do mundo.
Nos últimos 10 anos, 26 mil pessoas perderam a vida tentando chegar à Europa. Os Médicos Sem Fronteiras evitam o pior. Em três anos de operação, o MSF já resgatou mais de 90 mil refugiados das águas do Mediterrâneo.
Veja a íntegra do programa abaixo:
Edição de 30/07/2024
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