Agência para refugiados afirma também que milhares de libaneses estão tentando fugir para a Síria. Família que deixou o sul do Líbano após ataques de Israel chega em caçamba de picape às capital, Beirute
Mohamed Azakir/Reuters
Ao menos 90.530 pessoas tiveram de deixar suas casas no Líbano devido aos bombardeios das Forças de Defesa de Israel no país até esta quarta-feira (25), segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Segundo a entidade, cerca de 40 mil libaneses procuraram refúgio em 283 abrigos no país.
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A organização é a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para o enfrentamento de questões relacionadas à migração.
A Acnur, agência da ONU para refugiados, afirma que milhares de libaneses estão fugindo para a Síria.
“Centenas de veículos estão presos em filas na fronteira com a Síria. Muitas pessoas também estão chegando a pé, carregando o que podem. Grandes multidões, incluindo mulheres, crianças pequenas e bebês, estão esperando na fila após passarem a noite ao relento, com temperaturas em queda. Alguns carregam ferimentos recentes dos bombardeios”, afirma a agência.
A escalada de tensão na fronteira entre Israel e Líbano aumentou na semana passada, quando pagers e walkie-talkies usados pelo Hezbollah explodiram. O grupo extremista acusa Israel pelo ataque.
Na segunda-feira (23), as Forças de Defesa de Israel iniciaram uma série de ataques aéreos contra supostas bases do Hezbollah em diferentes áreas do território libanês, no dia mais sangrento da história do país pelo menos desde a guerra de 2006.
O Ministério da Saúde do Líbano afirma que mais de 600 pessoas morreram desde o início da semana, 51 dos quais nesta quarta-feira (25).
Na terça-feira (24), um ataque aéreo israelense matou um comandante sênior do Hezbollah que era responsável por mísseis e foguetes do grupo extremista. Ibrahim Qubaisi foi morto em Beirute.
Em resposta, o Hezbollah tem lançado foguetes em direção ao território israelense. Um deles fez as sirenes de alerta soarem em Tel Aviv, na região central do país.
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