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    Início » Guerra do Paraguai, 160 anos: as descobertas que contradizem o que a escola ensinou sobre o conflito sangrento
    Educação

    Guerra do Paraguai, 160 anos: as descobertas que contradizem o que a escola ensinou sobre o conflito sangrento

    Lorena - EconomiaDe Lorena - Economia12 de dezembro de 2024Nenhum comentário12 minutos lidos
    guerra-do-paraguai,-160-anos:-as-descobertas-que-contradizem-o-que-a-escola-ensinou-sobre-o-conflito-sangrento
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    Guerra do Paraguai foi ensinada como um exemplo de imperialismo britânico tentando arrasar uma potência em ascensão. Mas essa visão foi revisada por historiadores. Francisco Solano López (1827-1870) foi o autor da declaração de guerra que tornaria o conflito entre os países sul-americanos inevitável.
    Domínio público
    Ao longo de pelo menos duas décadas, a maior parte dos estudantes brasileiros aprendeu uma história errada sobre a Guerra do Paraguai, o maior e mais sangrento conflito armado internacional já ocorrido na América Latina.
    A versão mais contada pelos professores de história era aquela popularizada pelos ideólogos de esquerda que faziam oposição ao regime militar que comandou o Brasil durante a ditadura, de 1964 a 1985. Com foco em uma aversão ao imperialismo estrangeiro e qualquer interferência das grandes potências nos destinos sul-americanos, vendia-se a narrativa de que o conflito do século 19 havia sido causado, financiado e indiretamente capitaneado pela Grã-Bretanha.
    Nessa história, o Paraguai ascendia como um país que caminhava para ser considerado desenvolvido, com industrialização, justiça social e uma produção de riquezas sem igual, de forma independente, configurando assim uma exceção naquele contexto de novos países americanos que estavam conseguindo autonomia frente aos colonizadores a preço de uma dependência econômica de nações ricas.
    Vendo-se ameaçados por aquele paisinho que se tornaria um concorrente de sua influência, sobretudo no Brasil e na Argentina, os ingleses despejaram dinheiro e reforços bélicos. O resultado: um massacre que teria condenado ao Paraguai à pobreza e ao subdesenvolvimento. Fim do sonho sul-americano.
    “Onde está qualquer documento que prove que foi a Inglaterra? Não existe um documento oficial, não existe nada que mostre que o governo inglês tinha interesse em fazer uma guerra na região”, diz o historiador Francisco Doratioto, professor aposentado da Universidade de Brasília (UnB). O especialista concedeu entrevista à BBC News Brasil na manhã de terça-feira (10/12).
    A visão contemporânea que se tem do conflito, deflagrado oficialmente com a declaração de guerra do Paraguai ao Brasil em 13 de dezembro de 1864, véspera da invasão das forças do país vizinho à então província do Mato Grosso, é aquela que foi construída por historiadores como Doratioto depois de minuciosa pesquisa em documentos históricos paraguaios, brasileiros, argentinos, uruguaios e ingleses.
    Em 2002, o historiador lançou seu mais conhecido livro: Maldita Guerra: Nova História da Guerra do Paraguai, consolidando-se como autoridade no tema. Outros estudiosos que foram reconhecidos pela reescrita da história dessa guerra foram os historiadores Ricardo Salles (1950-2021) e, de forma pioneira, Moniz Bandeira (1935-2017).
    A Guerra do Paraguai durou de dezembro de 1864 a março de 1870. De um lado estava a pequena República do Paraguai, com cerca de 400 mil habitantes. De outro, a Tríplice Aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai — juntos, somavam pouco mais de 11 milhões de habitantes.
    O resultado foi arrasador. Calcula-se que a população paraguaia tenha se reduzido para menos de 190 mil pessoas. “90% dos homens morreram”, afirma Doratioto. “Do sexo masculino, sobraram apenas idosos e crianças.”
    Versão da história atribuiu ao Duque de Caxias, comandante das tropas brasileiras, atrocidades na guerra com o Paraguai.
    Getty Images via BBC
    Guerra de versões
    Doratioto explica que a versão outrora ensinada no Brasil acabou se tornando a mais conhecida e difundida no país, sobretudo por conta da ditadura militar. E seu registro mais popular foi o livro Genocídio Americano: A Guerra do Paraguai, publicado em 1979, de autoria do jornalista Júlio José Chiavenato.
    “Ele não é historiador e comete erros de metodologia que qualquer aluno de graduação [se o fizesse] não seria aprovado na matéria”, aponta Doratioto. “Mas tem o grande mérito de reviver o tema que estava abandonado pelos historiadores e por militares que vinham com uma visão ufanista e oficial da guerra.”
    Nessa obra, nota-se que o autor tenta passar sua indignação pelas crueldades cometidas pela guerra. “Ele vai pelos corações e ganha pela emoção”, analisa Doratioto. “Na época, ao ler aquilo, eu achei correto.”
    Tanto que o historiador foi um dentre a imensa maioria de sua geração que contava essa versão nas salas de aula, quando professor de colégios em São Paulo.
    “Eu ensinei isso”, admite. “Lembro-me que tinha um aluno brilhante que, no final de uma aula, me perguntou: mas, professor, se a Inglaterra queria acesso ao mercado paraguaio e fez a guerra para ter esse acesso, qual era a lógica de destruir esse mercado?”
    O revisionismo que trouxe à tona essa narrativa, na época, tinha um foco: desmoralizar os militares que autoritariamente chefiavam o país. E, de quebra, criticar a influência imperialista de forças estrangeiras.
    “No momento histórico em que aquilo foi escrito, em pleno regime militar, os setores democráticos da sociedade tinham perdido o espaço”, contextualiza.
    “De repente apareceu um livro que dizia que o Caxias, que é o patrono do exército brasileiro, tinha feito crimes de guerra praticamente, mandando jogar cadáveres coléricos no rio Paraguai para contaminar tropas paraguaias”, comenta Doratioto. “O livro desmoralizava os ícones do regime militar. Dava à guerra ideológica uma vantagem contra o regime militar.”
    Nesse exemplo trazido pelo historiador, a narrativa é de que o marechal Luís Alves de Lima e Silva (1803-1880), o Duque de Caxias, que comandava as tropas brasileiras no Paraguai, teria determinado que os corpos daqueles que haviam morrido por uma epidemia de cólera que matou 4 mil de seus soldados fossem jogados no rio Paraguai, nos arredores de Humaitá, para que contaminassem os soldados paraguaios entrincheirados a quilômetros ali, em uma guerra biológica.
    Mas Doratioto aponta contradições: a primeira, de cunho geográfico. O sentido em que corre o rio é contrário ao que faria sentido nessa narrativa. “Os cadáveres nadaram contra a corrente? Isto é absurdo”, provoca o historiador.
    O outro é o fato de que os militares tinham o costume de queimar ou enterrar os que morriam durante as campanhas. “Como era uma região pantanosa, a água do rio acabou contaminada. E isso provocou a epidemia que matou ainda mais soldados brasileiros”, explica ele.
    Em carta destinada à mulher, Caxias lamentou que havia perdido “um exército” antes mesmo de entrar em combate, já que quase 4 mil soldados brasileiros morreram de cólera no episódio.
    Outro problema da narrativa difundida por Chiavenato foi pintar o Paraguai como um país em outro patamar de desenvolvimento, com industrialização avançada, ferrovias e uma sociedade baseada na justiça social.
    Ilustração mostra um acampamento de militares brasileiros durante a Guerra do Paraguai.
    Domínio público
    “Indústria pesada no Paraguai em 1864? Praticamente não existia. Tinha uma fundição. Protossocialismo? Como protossocialismo? Era uma estrutura de exploração do camponês que colhia erva-mate e mesmo pela lógica marxista havia uma, entre aspas, mais-valia apropriada pelo Estado paraguaio do camponês”, exemplifica.
    Para Doratioto, a ideia de mirar no imperialismo inglês e vilanizá-lo pelas crueldades da guerra também encontra justificativa no cenário da ditadura. A esquerda ideológica brasileira tinha como inimigo o imperialismo norte-americano, pois os Estados Unidos financiaram o golpe de 1964 e eram apoiadores dos governos militares. Assim, mudava-se o protagonista, mas havia uma mesma semântica para configurar o “inimigo”.
    Se essa versão revisionista da história se tornou popular no Brasil por conta da esquerda, o curioso é que na Argentina ela se consolidou pela direita.
    “[No país vizinho, essa narrativa] É basicamente o pensamento autoritário da direita xenófoba que vem desde as década de 1920 e 1930, um pensamento que se constrói contra os ingleses, contra o imperialismo inglês”, afirma. “E no Brasil ele é reciclado frente a um sentimento anti-Estados Unidos.”
    Por que a guerra?
    Desde a sua independência, em 1811, o Paraguai vivia uma situação atípica. Encurralado e sem acesso ao mar, tinha dificuldade para escoar internacionalmente seus produtos — erva-mate e madeira, basicamente.
    No centro do continente e sem oferecer as riquezas que eram importantes no mundo colonial, ou seja, metais preciosos, o Paraguai já havia experimentado um certo isolamento durante o domínio espanhol. Isso impactou na formação de sua sociedade.
    “Era e ainda é a única sociedade na América do Sul bilíngue, com a cultura guarani entranhada na cultura do colonizador”, exemplifica Doratioto.
    Além disso, a população feminina era maior do que a masculina. Isso se dava justamente porque, com a falta de ouro e prata, o território acabou se tornando ponto de passagem para o contrabando — as mulheres se fixavam, mas os homens iam e vinham.
    Com a independência das antigas colônias hispânicas, a elite de Buenos Aires “tentou se tornar um centro de poder”, explica o historiador. “Eles buscavam manter subordinadas a ela todas as províncias do antigo Vice-reino do Rio da Prata, ou seja, Uruguai, Bolívia e Paraguai”, diz ele.
    O Paraguai se recusou e acabou sozinho.
    No comando do país estava o ditador Gaspar de Francia (1766-1840). “Ele estabeleceu uma ditadura impressionante, quase surrealista”, analisa Doratioto. “Para se ter uma ideia, ele rompeu com Roma e estabeleceu uma Igreja Católica própria. E proibiu casamento interculturais, prendeu parte da elite…”
    Foto antiga mostra o Exército brasileiro na Guerra do Paraguai.
    Domínio público
    O isolamento sul-americano só fortaleceu seu regime, pois acabava justificando a necessidade de seu poder autoritário e centralizado.
    Seu sucessor foi Carlos Antonio López (1790-1882) que, segundo Doratioto, “tinha uma visão muito clara da situação” complicada que enfrentava o país. “Ele tenta abrir o Paraguai, controladamente”, comenta.
    Nesse processo, ganhou o apoio do Império Brasileiro. Que também tinha seus interesses: não queria que a Argentina fosse tão poderosa, no xadrez geopolítico que se desenhava na América do Sul.
    López decidiu criar uma elite preparada em seu país. Financiou o envio de duas dezenas de jovens para estudar na Europa, contratou uma empresa inglesa para representar os interesses paraguaios junto às grandes potências e começava a investir em material bélico. Ele também contratou técnicos ingleses para fazer obras pontuais de infraestrutura em seu território.
    “Mas o Paraguai era um país agrícola, não tinha escolas em nível superior, tinha apenas uma fundição de ferro e uma pequena ferrovia que ligava Assunção a um acampamento militar e que foi a terceira da América Latina”, aponta.
    A modernização experimentada pelo Paraguai, segundo o historiador, tinha finalidades apenas militares, de defesa. Não visava a uma sociedade igualitária ou à justiça social.
    Com sua morte, a presidência foi assumida pelo filho, Francisco Solano López (1827-1870). Que, menos pragmático do que o pai, acabou sendo o autor da declaração de guerra que tornaria o conflito entre os países sul-americanos inevitável.
    De acordo com o historiador Moniz Bandeira, a motivação do conflito foi de natureza econômica. Naquela década de 1860, o isolado Paraguai estava sem caixa para continuar o tímido porém calculado projeto de modernização empreendido pelo López pai.
    “Para aumentar as exportação, o Paraguai precisava achar uma saída para o mar”, resume Doratioto. O historiador, contudo, comenta que mesmo se esse acesso fosse possível o país teria dificuldades. “Era um pequeno país de agricultura de técnicas medievais. E nenhum agricultor [paraguaio] tinha interesse em produzir mais para a exportação. Eram agricultores de subsistência, em um nível muito baixo.”
    O investimento inglês
    Um dos achados de Doratioto que indicam que a Grã-Bretanha não queria uma guerra na América do Sul é uma carta do diplomata Edward Thornton, então o embaixador britânico na Argentina e no Paraguai — baseado em Buenos Aires, já que Assunção não contava com este posto.
    Dirigindo-se ao chanceler paraguaio José Berges, o inglês escreveu que “a Inglaterra também está em atritos com o Brasil” e que “particularmente sim, se puder servir, no mínimo que seja, para contribuir para a reconciliação dos dois países [Paraguai e Brasil], espero que Vossa Excelência não hesite em me utilizar”.
    A carta é datada de 7 de dezembro de 1864, cinco dias antes da declaração de guerra emitida pelo governo paraguaio.
    Um dos principais pontos da historiografia revisionista é dizer que a prova do interesse e do envolvimento inglês seria o fato de que houve financiamento da potência europeia nas campanhas brasileira e argentina que acabariam dizimando metade do Paraguai.
    De fato, esses empréstimos ocorreram. Mas Doratioto tem argumentos para contextualizar esse fato. “A lógica do capital não tem nacionalidade nem patriotismo. O capital está em busca de remuneração e garantia”, pontua. “Banqueiros ingleses emprestaram para o Brasil e para a Argentina, claro. Vão emprestar para o Paraguai, um país isolado no interior do continente, sem acesso ao mercado externo, sem ouro e fazendo guerra contra três países por iniciativa própria?”
    Ele ainda lembra que esse financiamento inglês nem foi tão representativo como se imagina para o lado brasileiro da guerra. Segundo o historiador, cerca de 12% das despesas de guerra do Brasil foram bancadas com empréstimos estrangeiros, apenas.
    Violência militar
    Brasil cometeu atrocidades na Guerra do Paraguai, mas elas também foram usadas para manchar a imagem do patrono do Exército, diz o historiador.
    Domínio público
    Sobre as atrocidades da guerra cometidas por Duque de Caxias e suas tropas, Doratioto concorda que elas foram ressaltadas para manchar a imagem do patrono do exército no contexto da ditadura. Mas ele as confirma.
    Em seu livro, por exemplo, o historiador conta que os combatentes brasileiros chegaram a matar crianças que se passavam por soldados nas trincheiras paraguaias.
    “Guerra é sempre uma selvageria. As acusações contra o Caxias fazem parte de uma dialética da guerras: todos os chefes militares em combate deram ordem para matar, até a Segunda Guerra vencia uma guerra quem matava mais”, argumenta.
    Doratioto avalia que a figura histórica do Duque de Caxias “até hoje não foi suficientemente explorada pelos historiadores”. E entende que “desmoralizá-lo”, na época da ditadura, “era desmoralizar o regime militar”.
    * Edison Veiga – de Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil
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