Fogo atingiu um dos dormitórios do colégio, em Nieri, na quinta-feira (5). Incêndio em escola mata 17 estudantes e deixa outros 14 feridos no Quênia
Associated Press
Um incêndio atingiu uma escola primária no Quênia e matou ao menos 18 crianças e adolescentes na noite de quinta-feira (5), segundo a agência Associated Press (AP). O fogo atingiu um dos dormitórios da Hillside Endarasha Academy, em Nieri.
Outros 27 estudantes ficaram feridos e 70 alunos ainda estavam desaparecidas até a última atualização desta reportagem, informou o governo local.
O vice-presidente Rigathi Gachagua informou que apenas 86 dos mais de 150 alunos haviam sido localizados e pediu aos membros da comunidade que possam ter abrigado alguns deles que ajudem a contabilizá-los.
Gachagua mencionou que mais um estudante morreu no hospital e que 37 alunos foram reunidos com seus pais até a tarde desta sexta.
A causa do incêndio está sendo investigada, disse a porta-voz da polícia, Resila Onyango. A escola atende crianças até 14 anos de idade.
O Comissário do Condado de Nyeri, Pius Murugu, e o Ministério da Educação informaram que o dormitório que pegou fogo abrigava mais de 150 meninos com idades entre 10 e 14 anos. Como a maioria dos edifícios é feita de tábuas de madeira, o fogo se espalhou rapidamente.
A escola particular mista de ensino diurno e internato, que possui 824 alunos, está localizada a 200 km da capital Nairobi. Na região, estruturas de madeira são comuns.
O governador do condado de Nyeri, Mutahi Kahiga, disse que os esforços de resgate foram dificultados pelas estradas lamacentas causadas pelas chuvas na área.
Pais e mães que não conseguiram encontrar seus filhos entre os sobreviventes aguardavam nas proximidades da escola. John Rukwaro disse aos jornalistas que seu neto de 11 anos estava desaparecido e que ele havia verificado em hospitais da região, mas sem sucesso.
Pais e mães que não conseguiram encontrar seus filhos entre os sobreviventes aguardavam nas proximidades da escola
Associated Press
Incêndios são comuns em escolas de internato no Quênia, frequentemente causados por ações criminosas alimentados por abuso de drogas e superlotação, de acordo com um relatório recente do Ministério da Educação. Muitos alunos residem na escola porque os pais acreditam que isso lhes dá mais tempo para estudar sem longos deslocamentos.
Alguns incêndios foram iniciados por alunos durante protestos sobre a carga de trabalho ou as condições de vida. Em 2017, 10 alunos do ensino médio morreram em um incêndio escolar em Nairobi que foi iniciado por um aluno.
O incêndio escolar mais mortal do Quênia na história recente ocorreu em 2001, quando 67 estudantes morreram em um incêndio em um dormitório no condado de Machakos.
O presidente William Ruto declarou três dias de luto, durante os quais as bandeiras serão hasteadas a meio-mastro em homenagem às crianças que morreram. Ruto chamou a notícia de “devastadora”.
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