O Hamas, que controla o território, acusa Israel de intensificar ataques nos últimos dias para tentar atrapalhar as negociações de um cessar-fogo. Palestino percorre escombros após ataque israelense no centro de Gaza
Ramadan Abed/Reuters
Um ataque israelense a uma escola administrada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Gaza matou 22 pessoas e deixou mais de 80 feridas no campo de refugiados de Nuiserat, na região central de Gaza, na segunda-feira (15). Nesta terça (16), outros oito palestinos foram mortos em um ataque a outra escola na mesma região.
As informações são do Ministério das Saúde do território, controlado pelo Hamas.
Segundo um porta-voz do grupo, a escola Abu Oraiban, alvo da segunda-feira, abrigava milhares de refugiados. Já os militares israelenses afirmam que o local abrigava terroristas. Nesta terça, o alvo foi a escola Al-Awda.
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De acordo com a rede de TV AL Jazeera, do Catar, este foi o sexto bombardeio de Israel a escolas que estão funcionando como abrigos de civis em um intervalo de nove dias.
Território devastado
Apenas nesta terça, as Forças de Defesa de Israel mataram 30 pessoas em bombardeios nas regiões sul e central de Gaza, em um dia de intensos ataques no território palestino já devastado pela campanha militar.
O Hamas acusa Israel de intensificar os ataques para tentar atrapalhar os esforços dos mediadores árabes e dos Estados Unidos para chegar a um acordo de cessar-fogo. Israel afirma que está tentando eliminar os combatentes do Hamas.
Em Rafah, cidade na fronteira sul onde as forças israelenses estão operando desde maio, cinco palestinos foram mortos em um ataque aéreo a uma casa. Na vizinha Khan Younis, um homem, sua esposa e dois filhos foram mortos.
Já no campo de refugiados de Nuseirat, na região central de Gaza, pelo menos quatro palestinos morreram em bombardeios e ataques aéreos separados, segundo os médicos. Um ataque aéreo israelense matou quatro pessoas em Sheikh Zayed, no norte de Gaza, segundo eles.
Os militares israelenses disseram que as tropas continuavam as atividades “baseadas em inteligência” em Rafah, e que os ataques aéreos tiveram como alvo militantes, túneis e outras infraestruturas militares do Hamas.
A Força Aérea israelense atacou cerca de 40 alvos em todo o enclave, incluindo postos de observação e de atiradores, estruturas militares e edifícios equipados com explosivos.
Os grupos Hamas e Jihad Islâmica disseram que seus combatentes atacaram as forças israelenses em vários locais com foguetes antitanque e bombas de morteiro.
O braço armado da Jihad Islâmica afirmou ter disparado mísseis contra Sderot, no sul de Israel. Não houve registro de mortes ou danos graves.
Guerra em Gaza
Israel prometeu erradicar o Hamas depois que seus militantes mataram 1.200 pessoas e fizeram mais de 250 reféns em um ataque terrorista às comunidades do sul de Israel no dia 7 de outubro, de acordo com os registros israelenses.
Mais de 38.000 palestinos foram mortos na ofensiva de retaliação de Israel, segundo as autoridades de saúde em Gaza, grande parte da qual foi devastada. Israel também afirma que 326 de seus soldados foram mortos em Gaza.
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