Grupo terrorista afirmou que lançou mais de 300 foguetes em direção ao território israelense, neste domingo (25). Moradores do norte de Israel foram orientados a sair de casa. Domo de Ferro de Israel repele ataques do Hezbollah
O grupo terrorista Hezbollah lançou um ataque a larga escala contra Israel, neste domingo (25). Como resposta, o governo israelense declarou situação de emergência e ordenou bombardeios no sul do Líbano.
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O Hezbollah disse que atacou 11 estruturas israelenses. Na mira estavam o “Domo de Ferro” de Israel, além de um “alvo militar especial” que não foi especificado. Imagens divulgadas por Israel mostram o Domo de Ferro operando para repelir os ataques do grupo terrorista. Assista acima.
De acordo com o Hezbollah, mais de 300 foguetes foram lançados contra Israel em resposta ao assassinato de um dos chefes do grupo terrorista em julho. Fuad Shukr, considerado o número 2 do grupo terrorista, foi morto em Beirute durante um ataque israelense.
O grupo terrorista afirmou que esta foi a “primeira fase” da resposta à morte de Fuad Shukr.
As Forças de Defesa de Israel informaram que enviaram caças para bombardear alvos do Hezbollah no Líbano assim que identificaram um ataque iminente do grupo terrorista.
Diante disso, voos foram suspensos no aeroporto de Tel Aviv, segundo a imprensa local. Sirenes de alerta também foram acionadas no norte de Israel, prevendo um possível ataque aéreo.
Moradores de Israel que vivem na região da fronteira com o Líbano foram orientados a sair de casa imediatamente e procurar um local seguro.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa do país, Yoav Gallant, estão reunidos e acompanham a situação em Tel Aviv. Uma reunião no gabinete de segurança deve acontecer ainda neste domingo.
Israel alertou que o ataque do Hezbollah pode representar uma escalada no conflito no Oriente Médio, que já dura 10 meses.
”Israel não tolerará os ataques do Hezbollah contra nossos civis”, afirmou o porta-voz Daniel Hagari.
O Hezbollah atua como um partido político no Líbano, mas possui um braço armado considerado terrorista por Estados Unidos e Israel. O grupo tem o apoio do Irã e está promovendo ataques contra Israel por causa da guerra na Faixa de Gaza e em solidariedade ao Hamas.
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Ameaças a Israel
Vista mostra fumaça e fogo no lado libanês da fronteira com Israel, em 25 de agosto de 2024
REUTERS/Aziz Taher
Um possível grande ataque do Hezbollah já era esperado por Israel desde o fim de julho, quando Fuad Shukr, considerado chefe número dois do grupo extremista, foi morto no Líbano. No mesmo dia, Ismail Haniyeh, chefe do Hamas, foi assassinado no Irã.
Israel foi acusado de ter executado os dois ataques que resultaram nas mortes dos terroristas. Desde então, promessas de retaliação partiram do Irã e do Hezbollah.
No dia 16 de agosto, o Hezbollah divulgou imagens que mostram grandes lançadores de mísseis em túneis subterrâneos. O grupo também fez ameaças a Israel.
“A resistência do Líbano hoje possui armas, equipamentos, capacidade, membros, estrutura, habilidade, expertise e experiência, e também fé, determinação, coragem e força como nunca antes. As coordenadas de nossos alvos estão em nossas mãos e os mísseis estão posicionados, prontos e focados neles, em total sigilo”, disse.
O risco de uma escalada no conflito no Oriente Médio acontece em meio a negociações para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas. Autoridades se reuniram no Catar e no Egito nas últimas semanas para discutir um acordo. No entanto, os trabalhos ainda não foram concluídos.
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