Mahmud Basal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza, informou que o Exército israelense entrou no hospital Kamal Adwan, retirou os pacientes e prendeu vários palestinos. Palestinos observam danos após as forças israelenses se retirarem da área ao redor do hospital Kamal Adwan, ao norte de Gaza, no fim de novembro
Stringer/Reuters
O diretor do hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, e a agência de Defesa Civil do território informaram que Israel efetuou vários ataques contra o centro médico, um dos últimos ainda em funcionamento na região, nesta sexta-feira (6).
“Houve uma série de ataques aéreos nos lados norte e oeste do hospital, acompanhados de tiros intensos e diretos”, afirma o diretor Hossam Abu Safieh, que também contou que quatro funcionários morreram e não há mais cirurgiões no local.
O Exército israelense invadiu o hospital Kamal Adwan diversas vezes desde o início da guerra, há quase 14 meses. Desde o início da operação israelense no norte de Gaza, no início de outubro, o hospital praticamente não recebeu nenhuma ajuda e a maioria dos suprimentos, incluindo combustível, chegou ao fim.
O Exército de Israel ainda não se pronunciou sobre os relatos de ataques.
Mahmud Basal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza, informou que o Exército israelense entrou no hospital Kamal Adwan, retirou os pacientes e prendeu vários palestinos.
Exército de Israel divulga vídeo de operação em hospital na Faixa de Gaza
A operação ocorre poucos dias após a Organização Mundial da Saúde (OMS) relatar que uma equipe médica de emergência conseguiu entrar no hospital pela primeira vez em 60 dias.
Nesta sexta, após os relatos, a agência de saúde das Nações Unidas disse que não tem nenhuma indicação de que um alerta tenha sido emitido antes do bombardeio israelense ao hospital.
Rik Peeperkorn, representante regional da OMS, ressaltou que o fato de o ataque ao hospital ter ocorrido apenas uma semana depois de as autoridades israelenses terem facilitado a entrada de uma equipe médica de emergência indonésia no hospital é particularmente preocupante.
“Em uma semana, eles se sentem forçados, assustados, seja lá o que for, a sair. Isso é extremamente preocupante e nunca deveria acontecer”, lamentou ele, revelando que o local está atualmente “minimamente funcional”.
A cidade de Beit Lahia, onde fica o hospital, é cenário de uma intensa operação militar israelense nos últimos dois meses, situação que se intensificou nos últimos dias e obrigou milhares de pessoas a fugir sob os bombardeios.
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