Fatah Sharif Abu el-Amin comandava operações do grupo terrorista no Líbano e foi morto junto da mulher e dos filhos em ataque nesta segunda (30). Israel e Hamas confirmaram a morte. No fim de semana, bombardeios israelenses também mataram o número 1 do Hezbollah e outros comandantes do grupo. Israel intensifica os ataques ao Líbano e ao Iêmen
O líder do Hamas no Líbano foi morto em um ataque de Israel nesta segunda-feira (30).
Segundo o próprio Hamas, Fateh Sherif Abu el-Amin liderava as operações do grupo terrorista no Líbano — o Hamas atua principalmente na Faixa de Gaza, onde foi fundado, mas também tem bases na Cisjordândia e no Líbano.
As Forças Armadas de Israel também confirmaram a morte e disseram que el-Amin foi “eliminado” junto de sua esposa e filhos durante um ataque nesta segunda na cidade de Tiro, no sul do Líbano, que vem sendo alvo de bombardeios israelenses desde a semana passada.
“Fatah Sharif Abu el-Amin, o líder do Hamas (…) no Líbano e membro da liderança do movimento no exterior, foi morto em um bombardeio contra sua casa, na zona rural de Al Bass, Sul do Líbano”, disse o Hamas em comunicado.
O bombardeio que matou al-Amin que teve como alvo sua residência, que fica em um campo de refugiados palestinos em Tiro. Segundo disseram moradores da cidade à agência de notícias Reuters, o ataque atingiu o andar superior de um prédio residencial.
O governo do Líbano ainda não havia informado, até a última atualização desta reportagem, se houve outras vítimas.
Segundo as Forças Armadas de Israel, o chefe do Hamas no Líbano era responsável por coordenar as atividades do grupo terrorista no país com operativos do Hezbollah. Al-Amin, ainda de acordo com Israel, também vinha recrutando soldados e adquirindo armas para que o Hamas também passasse a atuar no Líbano.
LEIA MAIS:
ESCALADA NO LÍBANO: Israel faz primeiro ataque ao centro da capital Beirute
‘ALÉM DA MORALIDADE’: Papa Francisco critica ataques de Israel no Líbano: ‘Vão além da moralidade’
BOMBA DESTRUIDORA DE BUNKERS: Como foi o ataque que matou o número 1 do Hezbollah, Hassan Nasrallah
Ataques no fim de semana
Entenda o conflito no Oriente Médio e a possibilidade de uma guerra geral
No domingo, Israel lançou ataques aéreos também contra a milícia Houthi no Iêmen e dezenas de alvos do Hezbollah em todo o Líbano.
Os Houthis, assim como o Hamas e o Hezbollah, também são apoiados pelo Irã e, desde o início da guerra na Faixa de Gaza, têm lançado mísseis em direção ao território israelense em apoio ao Hamas.
Já o Ministério da Saúde do Líbano disse que mais de 1.000 libaneses foram mortos e 6.000 feridos em bombardeios de Israel, que começaram há dez dias.
O governo libanês não especificou quantos desses eram civis e quantos, integrantes do Hezbollah — o grupo extremista fundado no Líbano e que, financiado pelo Irã, atua contra Israel. O governo do Líbano disse ainda que um quinto de toda a população do país teve de fugir de suas casas.
Israel prometeu manter o ataque e diz que quer tornar suas áreas do norte seguras novamente para os moradores que foram forçados a fugir dos ataques de foguetes do Hezbollah.
Os Estados Unidos pediram uma resolução diplomática para o conflito no Líbano, mas também autorizaram o reforço militar na região.
O presidente dos EUA, Joe Biden, quando perguntado se uma guerra total no Oriente Médio poderia ser evitada, disse: “Tem que ser”. Ele disse que falará com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Ultimas Noticias
- Bomba sexual: os danos colaterais do sucesso explosivo do OnlyFans
- Óleo 0W30, 10W40 ou 20W50? Saiba o que significam os ‘códigos’ do lubrificante e como escolher
- LISTA: veja 10 motos que são as mais caras das montadoras do Brasil
- Elon Musk perde R$ 66 bilhões de sua fortuna após lançamento de robotáxi da Tesla
- ‘Você sacrificaria 1 pessoa para salvar 5?’: como decidimos dilemas morais
- Vingança do urso gordo: bicho vence assassino de filhote em competição no Alasca
- Trump x Kamala: eleitores indecisos contam maiores preocupações com candidatos à presidência dos EUA
- Kamala x Trump: a aposta do historiador que (quase) sempre acerta vencedor das eleições nos EUA