Após explosões de pagers do Hezbollah na semana passada, Israel e o grupo extremista libanês acirraram as tensões e trocaram bombardeios. Fala do representante israelense na ONU ocorre após o presidente dos EUA, Joe Biden, ter dito que ‘uma guerra total não interessa a ninguém’. Ataque israelense no sul do Líbano
REUTERS/Aziz Taher
Israel “não deseja” realizar uma invasão do território do Líbano, afirmou o embaixador israelense nas Nações Unidas, Danny Danon, nesta terça-feira (24). A fala ocorreu em meio à escalada de tensões entre Israel e o grupo extremista Hezbollah –em meio a troca de bombardeios, o Líbano teve o dia mais sangrento desde a guerra de 2006, com 569 mortos, segundo o Ministério da Saúde libanês.
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“Temos experiência passada no Líbano. Não desejamos iniciar qualquer tipo de invasão naquele território”, disse Danon.
Israel e Hezbollah trocam agressões desde o início da guerra na Faixa de Gaza –entre israelenses e o grupo terrorista palestino Hamas, aliado do grupo libanês. As tensões se acirraram após explosões de pagers e de walkie-talkies de membros do Hezbollah no Líbano, que deixaram mais de 30 mortos e mais de 3.000 feridos.
Antes da declaração do representante israelense na ONU, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse à Assembleia Geral do órgão bilateral que “uma guerra total não interessa a ninguém”. (Leia mais abaixo)
Após as explosões dos aparelhos do Hezbollah, Israel anunciou uma “nova fase da guerra” com foco no grupo libanês e moveu tropas para o norte do país. Durante o final de semana, o Hezbollah declarou “guerra indefinida” contra Israel e prometeu manter ofensivas no país até um acordo de cessa-fogo na guerra em Gaza.
Desde o final da semana passada, Israel realizou bombardeios em diversos locais no país vizinho, incluindo a capital Beirute, em que o Exército israelense diz ter destruído milhares de posições militares do Hezbollah. Centenas de mortes decorrentes dos bombardeios ocorreram no Líbano desde sexta-feira passada. No final de semana, o Hezbollah realizou bombardeios em locais mais profundos no território israelense, perto de Haifa, 3ª maior cidade de Israel.
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‘Guerra total não interessa a ninguém’, diz Biden
O presidente dos EUA, Joe Biden, sorri em discurso na Assembleia Geral da ONU, em 24 de setembro de 2024.
Brendan McDermid/ Reuters
Em seu último discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se disse otimista na resolução dos atuais conflitos mundiais mas também pediu mais apoio para que a Ucrânia vença a guerra contra a Rússia e o fim imediato da guerra em Gaza.
Ao comentar a escalada do confronto entre Israel e Líbano, Biden afirmou que “a guerra total não interessa a ninguém”.
“O Hezbollah, espontaneamente, após o ataque [do Hamas] de 7 de outubro, começou a lançar foguetes contra Israel. Quase um ano depois, muitas pessoas dos dois lados da fronteira Israel-Líbano continuam deslocadas”, disse o presidente dos EUA.
“Mesmo com a escalada da situação, uma solução diplomática ainda é possível. Na verdade, ela continua sendo o único caminho para uma segurança duradoura que permita aos moradores de ambos os países possam regressar às suas casas em segurança”, disse Biden.
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