Oficial de segurança foi detido na Venezuela enquanto visitava familiares. Ministra da Segurança disse que Maduro enfrentará ‘consequências’ se não libertar cidadão argentino. Um ano de Milei na Argentina: austeridade, queda do PIB e polarização política marcam 1º ano de mandato
O presidente da Argentina, Javier Milei, acusou o regime de Nicolás Maduro de cometer sequestro após a prisão de um agente argentino na Venezuela. Nesta terça-feira (17), Milei exigiu que o governo venezuelano liberte imediatamente o oficial Nahuel Agustin Gallo, que é um oficial de segurança.
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Gallo faz parte da Gendarmaria, que é a força de segurança nacional da Argentina, e estava na Venezuela para visitar familiares. Na sexta-feira (13), o governo argentino disse que o oficial foi preso sem nenhum motivo legítimo.
O Ministério das Relações Exteriores da Argentina classificou a prisão de Gallo como “arbitrária e injustificável”. Agora, Milei subiu o tom e fez uma série de ataques ao governo de Nicolás Maduro.
“Ele foi detido pelas forças de segurança a cargo do ditador criminoso Nicolás Maduro pelo único crime de visitar sua companheira e seu filho. Esgotaremos todos os canais diplomáticos para devolvê-los em segurança à Argentina”, disse Milei, segundo o jornal “Clarín”.
Na segunda-feira (16), a ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, já havia adotado um tom de ameaça a Maduro. Em uma rede social, a ministra disse que o presidente venezuelano iria enfrentar “consequências”.
“Liberte imediatamente Nahuel Gallo ou enfrente as consequências. A cada minuto que você o segura, você fica mais exposto como o miserável opressor que você é. A liberdade nunca se ajoelha diante de ditadores”, publicou.
O governo argentino acredita que Gallo tenha sido levado para uma prisão conhecida como “Helicoide”, que supostamente funciona como um centro de tortura na Venezuela.
A Argentina tem buscado o apoio do Brasil e da Colômbia para tentar intermediar um acordo que liberte o oficial. Segundo o Clarín, o governo Milei também cogita acionar o Papa Francisco.
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Montagem de Javier Milei (à esq), presidente da Argentina, e Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.
Reprodução/Leonardo Fernandez Viloria/Reuters
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