Foi realizado ontem, 13, o julgamento do E.C. São Luiz, da acusação de suposta injúria racial, no jogo contra o São José, dia 25 de janeiro, no estádio 19 de Outubro. Na ocasião, o atleta Douglas, do São José, denunciou ao árbitro durante a partida que teria ouvido de algum torcedor, palavra de racismo.
Na oportunidade o árbitro chegou a suspender a partida, na tentativa de identificar o suposto torcedor. A direção do clube também tomou todas as providências cabíveis, conversando com torcedores que estavam próximos, mas ninguém teria ouvido tal fato para confirmar a suposta acusação.
Segundo o Diretor Jurídico do Rubro, Advogado Paulo Girardi, como a acusação foi carente de demais elementos e provas que pudessem corroborar com o que o atleta teria afirmado que ouviu, nem mesmo o quarto árbitro, delegado da partida ou repórteres que estavam próximo teriam ouvido, a denúncia foi insuficiente.
A decisão também foi baseada em fatos de que o São Luiz já havia demonstrado em outra oportunidade que está sempre empenhado em combater atos desta natureza, identificando torcedores que agem desta forma e inclusive conduzindo em outra ocasião até a DP para registro.
A direção do clube sempre tem adotado políticas contra qualquer tipo de discriminação ou suposta injúria racial, através de campanhas educativas junto ao torcedores. O presidente Vilson Hepp sempre afirma que como estamos na Capital Nacional e Mundial das Etnias, todas as raças são valorizadas pelo clube.
Com isto, o Tribunal de Justiça Desportiva decidiu por absolver o clube da suposta injúria racial, por falta de provas contundentes por parte do acusado.
Outro julgamento que o rubro foi submetido ontem,13, era referente a expulsão do jogador Matheusinho, que havia sido expulso no jogo frente ao Ypiranga em Erechim. Na defesa do jogador atuou o advogado Pedro Malheiros. O TJD decidiu pela advertência ao jogador.