Suspeito de atear fogo em sinagoga na França é preso; Macron fala em ‘ato terrorista’

Policial ficou ferido após um carro em chamas explodir no estacionamento. Cerca de 200 agentes estavam à procura do criminoso. Polícia francesa monta guarda após carros serem incendiados em frente a sinagoga
REUTERS/Manon Cruz
A polícia francesa prendeu, neste sábado (24), um homem suspeito de atear fogo na entrada de uma sinagoga na cidade de La Grande-Motte, no sul da França. A informação foi confirmada pelo ministro do Interior, Gérald Darmanin, na rede social X.
Um policial ficou levemente ferido no ataque, disseram as autoridades, quando um carro em chamas explodiu no estacionamento da sinagoga. Outro veículo também foi incendiado e duas portas do templo foram danificadas.
O presidente Emmanuel Macron afirmou que foi um ataque terrorista e ordenou o reforço da segurança em sinagogas e escolas judaicas pelo país. “A luta contra o anti-semitismo é uma luta constante”, disse.
Desde então, cerca de 200 policiais estavam à procura do suspeito, e o gabinete do promotor antiterrorismo foi colocado no comando da investigação.
Uma fonte disse à AFP que o homem carregava uma bandeira palestina na cintura.
O primeiro-ministro francês Gabriel Attal visitou a sinagoga e disse que uma “tragédia absoluta” foi evitada por pouco depois que bombeiros e policiais chegaram rapidamente ao local.
“A primeira informação, em particular da vigilância por vídeo, foi que o agressor estava extremamente determinado e que, se a sinagoga estivesse cheia de fiéis naquele momento, se as pessoas tivessem descido do prédio nos primeiros minutos, provavelmente haveria vítimas”, afirmou.
Sinagoga foi alvo de tentativa de incêndio em La Grande-Motte, na França
REUTERS/Manon Cruz